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Tem uma pedra no meio do caminho das aulas de Língua Portuguesa. A afirmação é da escritora Irandé Antunes, doutora em linguística pela Universidade de Lisboa e professora da Universidade Estadual do Ceará. Nesta obra ela expõe, sem piedade, os principais equívocos no estudo da disciplina. Sobre a escrita, Irandé aponta que ainda prevalece em sala de aula a prática mecânica e a memorização pura e simples de regras ortográficas. A leitura é reduzida a momentos de exercícios e não desperta o prazer nos alunos. E a gramática é apresentada fragmentada, com frases inventadas, sem contexto ou função. Mas ela não para por aí. A professora dá orientações e sugere atividades para explorar corretamente a oralidade, a escrita, a prática de leitura e também para refletir sobre as regras gramaticais. E redimensiona a avaliação, para que ela não seja a finalidade, e sim a análise da prática. |